Cada instituto/faculdade da Unicamp possui instâncias organizativas e deliberativas no seu corpo institucional que buscam atender todas as camadas que compõe o funcionamento local, dos funcionários aos docentes. Tendo em vista que o número de cursos por instituto determina o número de departamentos onde serão tomados posicionamentos de acordo com a realidade de cada curso, todos os institutos possuem vias organizativas e vias deliberativas fixas, da qual participam todo o corpo universitário segundo a natureza de cada instância. Abaixo, vamos ver como funciona a estrutura deliberativa do IEL.

Fonte: site oficial do Instituto de Estudos da Linguagem

A esfera deliberativa máxima, que está acima inclusive da Direção, é Congregação na qual votam com a titulação de “Membros Natos” os membro atuais da Direção e vice direção, coordenadores de modalidade de ensino (Graduação, Pós-graduação e Extensão), chefes de departamento, doze docentes titulares (quatro por nível de carreira) de todos os departamentos, seis discentes eleitos entre graduação e pós-graduação, técnicos administrativos, funcionários da Biblioteca Antônio Cândido e do CEDAE. Nessas reuniões serão debatidos temas já discutidos e votados nas instâncias menores que veremos a seguir.

Logo em seguida, temos a Diretoria, composta pelo Diretor e o Diretor Associado, assim como pelo Assistente Técnico da Unidade, pelo Diretor de Serviços Administrativos/Financeiros e pela Secretaria. Atualmente, quem ocupa as funções de Diretor e Diretor Associado são, respectivamente, os professores Jefferson Cano e Petrilson Alan Pinheiro da Silva.. A troca de direção acontece a cada quatro anos com uma chapa única previamente acordada em reunião ordinária da Congregação para ser votada por todo IEL. Os departamentos revezam entre si a direção e a vice direção, sendo que o vice se torna candidato a diretor na próxima eleição convocada.

Após essas duas instâncias máximas, as demais subordinadas são divididas em quatro grandes áreas: Acadêmica, Biblioteca, Administrativa, financeira e operacional e Tecnologia da informação. Para evitar prováveis confusões, vamos nos ater às instâncias de deliberação acadêmica.

Nosso instituto possui três departamentos: DL, DLA e DTL (Departamento de Linguística, Departamento de Linguística Aplicada e Departamento de Teoria Literária), onde os votantes são todos os professores que compõem essa faculdade, dois membros da pós-graduação (um titular e um suplente) e dois membros da graduação (idem). A mesa que organiza as ordens de fala e gerencia a votação é composta por um docente eleito em reunião ordinária. No DL a atual direção está por conta do professor doutor Lauro José Siqueira Baldini, já no DLA quem é a organizadora geral é a Érica Luciene Alves de Lima e no DTL a organização da mesa é atualmente composta por Alfredo Cesar Barbosa de Melo. Nelas são discutidos os pormenores referentes à realidade de cada área: concessão de licença para professores, aprovação da entrada na pós de discentes, contratação de novos discentes, debate de como aplicar diretrizes nacionais de currículo e ensino na realidade do IEL, entre outros.

Cada informe ou pauta dessas reuniões são enviadas com pelo menos dois dias de antecedência para a possível inserção de novos itens uma vez notificada a proximidade do próximo encontro. Membros do corpo do IEL que não possuem direito a voto no departamento mas desejam apresentar alguma proposta como ponto de pauta ou informe podem fazer isso entrando em contato com a Secretaria dos Departamentos.  As reuniões são abertas a todos os membros do IEL, tendo em vista algumas formalidades quanto à proposição de pautas e/ou informes – se você for professor, é necessário que algum professor votante lhe dê direito de fala e o mesmo ocorre caso você seja um discente: apenas seu representante institucional pode lhe conceder voz naquele espaço.

Existem outros dois domínios de deliberação no instituto que competem as duas esferas discentes. São elas a CCPG (Comissão Central de Pós-Graduação) e a CCG (Comissão Central de Graduação). Do primeiro, fazem parte um representante titular e outro suplente da pós de qualquer um dos curso e os coordenadores dos cursos de Teoria e História Literária, Linguística Aplicada, Linguística e Divulgação Científica e Cultural (Labjor). Na CCG são dois representantes da graduação e todos os coordenadores de curso das graduações. Em ambos são decididos como será utilizada a verba concedida pela FAEPEX (Fundo de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão), órgão ligado à pró-reitoria da Unicamp, e outros fundos de apoio à pesquisa estaduais e federais, análise de pedidos institucionais realizados por discentes (trancamentos a mais, auxílio viagem e outros) e etc.

Para tornar-se RD (Representante Discente) em qualquer Departamento, Comissão de Graduação, Comissão de Pós, CEDAE e da biblioteca Antônio Cândido, basta mandar um e-mail para o CAL durante o período de inscrições contendo nome, RA, curso e cargo que deseja ocupar.

Já para ser representante na Congregação é necessário participar do pleito anual convocado junto ou em data próxima às eleições de gestão para o Centro Acadêmico, com diferença de que a primeira é online e a segunda em cédula física.